Formação de Gestores Escolares – SED
2016
GERED: Tubarão
Escola de Educação Básica Maria Duarte
Vasconcelos
PLANO DE GESTÃO ESCOLAR:
A CONSTRUÇÃO
PARTICIPATIVA DA QUALIDADE EDUCACIONAL
Elisângela de Castro Reynaldo Rodrigues
REFERENCIAL TEÓRICO
A
aprovação do princípio da gestão democrática, instituída na Constituição
Federal (BRASIL, C. F. Art. 206, 2006), advém da luta constante de educadores e
de movimentos sociais organizados em defesa da democratização da gestão
escolar, tanto nas escolas públicas como privadas, em prol da construção
participativa da qualidade educacional. A partir daí, as escolas passaram a ter
legitimidade para exercer a gestão democrática e participativa como
possibilidade de melhoria da qualidade educacional e da transparência dos
processos.
Enquanto
Lei Complementar da educação, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(BRASIL, 1996), estabelece as diretrizes gerais para a educação brasileira e
seus respectivos sistemas de ensino, resguardando os princípios constitucionais
de obrigatoriedade e gratuidade do ensino, igualdade de condições para o acesso
e permanência na escola, pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas,
valorização dos profissionais da educação, garantia do padrão de qualidade e a
gestão democrática e participativa.
Nas
palavras de Cury (2013, p. 11), “a gestão democrática é a forma dialogal,
participativa com que a comunidade educacional se capacita para levar a termo,
um projeto pedagógico de qualidade e da qual nasçam "cidadãos ativos"
participantes da sociedade como profissionais compromissados”. Lück (2008, p.
57) afirma que por meio da gestão democrática, os membros de umacoletividade
não só tomam parte nas decisões mais importantes, como assumem a
responsabilidade por sua implementação. Portanto, o coletivo é responsável
pelos resultados da escola.
A
partir destas palavras, podemos concluir que a gestão democrática é, antes de
tudo, uma abertura ao diálogo e à busca de caminhos, a fim de assegurar a
melhoria da qualidade educacional ofertada nas escolas. É espaço de
participação, de descentralização do poder e de exercício de cidadania, e gera
o sentimento de pertencimento e comprometimento dos vários segmentos com a
escola. Quanto mais fortalecida a cultura de participação, maiores as possibilidades
de acertos nas decisões tomadas e sua efetivação.
A
forma de escolha do diretor, o fortalecimento das instâncias colegiadas como o
Conselho de Classe, o Conselho Deliberativo Escolar, o Grêmio Estudantil, a
Associação de Pais e Professores, a construção coletiva do Projeto
Político-Pedagógico, a realização de reuniões, assembleias e eventos, são
expressões dessa mobilização democrática e mecanismos que possibilitam
desenvolver e fortalecer esta cultura de participação da comunidade escolar nas
discussões e decisões da escola e a construção de sua autonomia.
“Uma
escola é o que são os seus gestores, os seus educadores, os pais dos
estudantes, os estudantes e a comunidade. A ‘cara da escola’ decorre da ação
conjunta de todos esses elementos” (LUCKESI, 2007, p. 15). Dessa forma, para
que a participação coletiva seja efetiva, é necessário o conhecimento das leis
que regem a educação, das políticas governamentais propostas bem como de suas
concepções e, principalmente, o comprometimento na defesa de uma escola
democrática que tenha entre seus objetivos a construção de um projeto de
transformação do sistema autoritário vigente (Oliveira, Moraes e Dourado, p.
10). E mais, esta participação tem que ser voluntária e consciente, as pessoas
precisam fazer acontecer, conhecer suas atribuições, seus direitos e deveres,
exercer sua cidadania. Afinal, a finalidade da educação é formar cidadãos.
Como
diz Carlos Drummond de Andrade: "As leis não bastam. Os lírios não nascem
das leis." De nada adianta ter as instâncias colegiadas legitimadas sem
efetiva atuação; um Projeto Político-Pedagógico bem elaborado e desconhecido
pela maioria da comunidade escolar; ou ainda, restringir a gestão democrática à
eleição direta para diretor de escola, sem ruptura de paradigmas. Como afirma
Gadotti (1994, p. 2) “a gestão democrática da escola exige uma mudança de
mentalidade de todos os membros da comunidade escolar”.
Cury
(2003, 22) trata a gestão democrática como a “gestão de uma administração
concreta”, uma vez que a escola deixa de ser apenas um local de
ensino-aprendizagem e passa a ser um “espaço de construção democrática”. O
gestor escolar deixa de ser um mero administrador da escola e passa a ser um
gestor de políticas públicas, que irão assegurar o direito à educação, não apenas
como direito a aprender, mas o direito ao exercício pleno da cidadania. Assim,
as práticas pedagógicas, sob à luz dos pressupostos teóricos da teoria
histórico-cultural e da teoria da atividade, devem considerar a importância do
desenvolvimento de todas as potencialidades humanas, contribuindo para a
formação integral, tão almejada pela sociedade (SANTA CATARINA, 2014, p. 31,
37).
A
autonomia delegada à escola exige a sua frente um profissional apto a gerir,
com competência e transparência, os recursos financeiros que estão sendo
descentralizados e gerenciar todos os aspectos pedagógicos, desde o currículo
até a capacitação dos profissionais da escola, além dos aspectos
administrativos, que incluem toda a documentação da escola, e físicos, que
garantem a segurança e a acolhida de toda a comunidade escolar, garantindo o
funcionamento da escola. É ele quem articula e inclui todos no processo de
tomada de decisões, pautado pelo consenso e respeito à diversidade, para que os
objetivos fundamentais da escola sejam alcançados. Neste novo contexto, o
gestor é líder, agente motivador e de transformação. A autonomia responsabiliza
a escola pelo que faz ou deixa de fazer para cumprir sua função social de
humanização e emancipação dos sujeitos.
A
gestão democrática nas escolas revela o desejo do desenvolvimento do ser humano
de forma omnilateral e da transformação da sociedade. O gestor agora não é
apenas o representante do Estado na escola, mas sim o responsável direto pela
garantia do direito constitucional à educação com qualidade para todos,
embasado no conhecimento integrado, referenciado numa concepção
multidimensional de sujeito, no reconhecimento das diferentes configurações
identitárias e das novas modalidades da educação.
A
função da escola é que os alunos aprendam e tenham a oportunidade de
desenvolver o seu potencial e as habilidades necessárias para que possam
participar ativamente dos contextos sociais de que fazem parte, tanto
aproveitando o seu acervo sociocultural e produtivo, como contribuindo para a
sua expansão. Portanto, o foco do trabalho escolar é a aprendizagem e a formação
integral de todos os alunos.
OBJETIVO GERAL
Assegurar
a efetivação da função básica da escola, que é a elaboração da aprendizagem e a
formação integral de todos os estudantes, por meio, da implementação do Projeto
Político-Pedagógico, do Plano de Gestão Escolar e do Plano de Trabalho Docente,
na perspectiva de uma escola inclusiva, transparente e de qualidade.
DIAGNÓSTICO DA ESCOLA
Dimensão
Socioeconômica
A
EEB Maria Duarte Vasconcelos está localizada no distrito de Morro Grande,
município de Sangão, mais conhecido como a Cidade das Telhas, devido à
principal fonte econômica do município desde início da década de 30.
A
escola atende atualmente cerca de setecentos e oitenta alunos do Ensino
Fundamental ao Médio.
Com
base nos dados apresentados no Projeto Político-Pedagógico da escola, coletados
através da análise de um questionário aplicado junto a uma amostra de 248
alunos dos Anos Finais e Ensino Médio em junho deste ano letivo, é possível
afirmar que sua clientela é constituída por 59% de pessoas declaradas brancas,
21% pardas e 20% pretas. Destas, 54% são do sexo feminino e 46% do masculino.
Tomando
por referência os critérios do IBGE para definição de classes sociais, podemos
afirmar que 15% da comunidade escolar pertence à classe E, 47% à classe D e
apenas 17% à classe C. É importante frisar que 21% não souberam ou preferiram
não responder sobre a renda familiar. Portanto, a maioria das famílias
atendidas pela escola pertence às camadas populares e grande parte das famílias
possui mais de três filhos.
De
acordo com os dados do questionário, 44% dos pais dos alunos trabalham nas
cerâmicas ou desempenham funções ligadas a elas. Quanto às mães, 39% são do
lar, 22%, assim como os pais, também trabalham nas cerâmicas e 5% são
costureiras. Os demais responsáveis desempenham as mais diversas funções em
vários outros setores, tais como agricultura, metalúrgica, casas de família,
construção civil e no aeroporto.
Fatores
como a crise econômica e o desemprego crescente têm contribuído para que as
famílias que migraram para o município, em busca de trabalho nas cerâmicas e
melhores condições de vida, retornem para sua terra natal. No início de 2014,
conforme diagnóstico escolar realizado, 48% dos respondentes eram migrantes. Em
2015, este percentual despencou para 22%. De acordo com os respondentes, 9% dos
pais e 4% das mães estão desempregados. Com base nos dados do Sistema Presença
do MEC/Bolsa Família (agosto de 2015), 178 alunos são beneficiários do
programa, o que corresponde a 19% dos alunos.
Em
função da miscigenação cultural, resultante dos vários processos migratórios,
encontramos em nossa comunidade diversas religiões: 63% dos respondentes seguem
a igreja Católica, 28% Evangélicas, 2% Candomblé e Umbanda, 1% Espírita e 6%
Sem Religião.
A
maioria dos pais ou responsáveis possui o Ensino Fundamental Incompleto. E
apenas 33% das famílias participam de Organizações Comunitárias, tais como:
Conselho Deliberativo Escolar, Associação de Pais e Professores, Grêmio
Estudantil, Ministérios de Igreja e Associação de Moradores.
Dimensão
Pedagógica
A proposta pedagógica da escola é
pautada na formação integral, no percurso formativo, no reconhecimento da
diversidade e na teoria histórico-cultural e da atividade, descritos na Proposta
Curricular de Santa Catarina.
De
acordo com os dados obtidos no SISGESC (Sistema de Gestão Educacional de Santa
Catarina), no ano de 2014, 81 % dos alunos foram aprovados, 8 % retidos e 11 %
evadidos.
Nos
Anos Iniciais, 94 % aprovados, 5 % retidos e 1 % evadido.
Nos
Anos Finais, 81 % aprovados, 10 % retidos e 9 % evadidos.
No
Ensino Médio, 62 % aprovados, 9 % retidos e 29 % evadidos.
É alarmante o número de
alunos evadidos no Ensino Médio Noturno em nossa escola. Geralmente, os
adolescentes que estudam à noite são trabalhadores, que precisam completar a
renda familiar ou querem adquirir a independência financeira. Mesmo os poucos
que não são desprovidos materialmente querem ter algum tipo de emprego e muitos
não conseguem conciliar trabalho e estudos por vários motivos como: pelo
horário, por chegarem atrasados na escola, faltas, tempo para os estudos,
trabalhos escolares e cansaço pelo trabalho pesado. Estas questões resultam,
muitas vezes, em fracasso escolar, o que faz com que desistam dos estudos. As
adolescentes são mais afetadas por gravidez precoce, filhos e casamento.
Nota-se que há um número bem maior de alunas mães do que de alunos pais, sendo
que as meninas são mães cada vez mais cedo.
Fundamentado nos dados do
Projeto Político-Pedagógico, coletados através de questionários, há outras
causas que aparecem em menor escala, como: reprovação, não entendimento da
matéria, desmotivação, falta de interesse e de perspectiva de vida, baixa
estima, conformismo, mau relacionamento professor/aluno, aluno/aluno e
aluno/escola, falta de responsabilidade, indisciplina, notas baixas, violência
e uso abusivo de drogas ilícitas. Contamos com o Programa APOIA, todavia na
maioria dos casos, não estamos obtendo êxito.
O
Conselho de Classe, por seu caráter participativo no processo de avaliação,
suscita as decisões a respeito da recondução do processo ensino-aprendizagem,
tendo como base o percurso formativo na sua integralidade. Como processo
auxiliar de aprendizagem, reflete a ação pedagógica e não se atém apenas a
notas e problemas comportamentais de determinados alunos. É um momento de
reflexão e de retomada da prática pedagógica. O conselho verifica se os
objetivos, processos, conteúdos e relações estão coerentes com a proposta
pedagógica da escola, sendo também um instrumento de avaliação da mesma.
Na
EEB Maria Duarte Vasconcelos, o Conselho de Classe é realizado com a
participação da direção, professores, pais e alunos, a fim de avaliar e
deliberar sobre o trabalho escolar. É um espaço de avaliação coletiva do
trabalho escolar e de deliberar sobre a organização didática e pedagógica da
escola, observando a legislação brasileira em vigor, com o objetivo de analisar
o processo ensino-aprendizagem, o próprio relacionamento professor-aluno e as
possibilidades de encaminhamento para cada situação. Desta forma, possui o
caráter de analisar o processo avaliativo, definindo coletivamente quais ações
serão tomadas para assegurar a aprendizagem do aluno em seu percurso formativo,
e segue os seguintes desdobramentos:
1)
Pré-Conselho com a turma: caracteriza-se pela ação conjunta da equipe pedagógica
com cada turma, buscando diagnosticar aspectos que dificultam ou que estão
contribuindo com o desenvolvimento da aprendizagem. Paralelamente a esta atividade,
a escola elabora um formulário e o envia aos pais ou responsáveis, buscando
qualificar o diálogo entre escola e família, especialmente no que tange aos
aspectos pedagógicos. As informações coletadas junto à turma e às famílias
integram a pauta do conselho de classe que, e configura-se como uma
possibilidade de reflexão quanto às dificuldades que impedem avanços, tanto na
ação pedagogia do professor como na relação do aluno com o estudo e a
aprendizagem. Os professores também elaboram previamente parecer da turma,
apontando potencialidades e fragilidades que afetam o desenvolvimento do
processo de ensino-aprendizagem, sugerindo propostas a serem discutidas
coletivamente.
2.
Conselho de Classe ampliado: realizado com a presença dos gestores
educacionais, professores, alunos e pais. Cabe à coordenação pedagógica
organizar o calendário do Conselho de Classe na unidade escolar, bem como a
pauta de cada turma, incorporando às informações coletadas junto às famílias e
aos alunos, o parecer de cada professor. Busca-se assegurar democraticamente
espaços para o diálogo responsável quanto às observações e proposições dos
professores, alunos e pais, definindo critérios para o bom andamento do
Conselho e intervenções a serem adotadas, devidamente registradas e assinadas
em ata.
3.
Pós-conselho: Caracteriza-se como uma oportunidade de reflexão e autocrítica.
Cabe ao profissional da educação, a partir da análise criteriosa das atas do
conselho, redimensionar a sua prática, considerando o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos. As decisões provenientes das deliberações sobre o que
foi levantado na sessão do Conselho de Classe ampliado são comunicadas aos
alunos pela equipe gestora da escola e aos pais, no momento da entrega de
boletins ou análise dos portfólios.
Em tempos, a avaliação vem
ganhando centralidade nas políticas públicas, ultrapassando o âmbito da aprendizagem
dos alunos e as fronteiras da sala de aula. As avaliações em larga escala
fornecem os resultados que podem subsidiar o trabalho pedagógico e seu
replanejamento. A nota do IDEB/2013 desta Unidade Escolar nos Anos Iniciais é
de 4,9 e nos Anos Finais é de 3,5. Como podemos ver, a nota nos Anos Finais
despencou em relação à de 2011 que foi de 4,7.
Quanto ao Enem 2012, houve
apenas 28% de taxa de participação (10 participantes), que obtiveram como média
geral: Ciências Humanas = 522 pontos; Ciências da Natureza = 481 pontos;
Linguagens e Códigos = 501 pontos; Matemática = 501 pontos; e Redação = 536
pontos. Neste ano de 2015, todos os alunos que estão concluindo o Ensino Médio
fizeram a inscrição no ENEM e farão a prova em outubro. Há também alunos da
primeira e das segundas séries do Ensino Médio que irão fazer a prova como
experiência.
Além
de participar de vários eventos, tais como Dia do Desafio, JESC, Dança
Catarina, Moleque Bom de Bola, entre outros; a escola possui os seguintes
projetos pedagógicos: Simuladão (Avaliações preparatórias para a Prova Brasil e
o ENEM), Festa da Família, Festa Junina, Feira Literária, Pasta Viajante, Show
de Talentos, Feira de Ciências e Tecnologia, Desfile Cívico, Homenagem Cívica
Semanal, Jogos Escolares, Gincana da Paz, Natal Luz.
Geralmente,
o planejamento é feito pelos professores no início de cada semestre e é
acompanhado constantemente pelo ATP da escola, durante a hora-atividade do
professor. O trabalho é reavaliado em reuniões bimestrais com a participação de
toda equipe. O caderno de planos de aula também são revisados, a fim de corrigir
possíveis desvios e lançar bases para o resto do período. Nesse momento, os
professores checam quais os conteúdos fundamentais para o aprendizado; se há
articulação entre eles; se as reuniões pedagógicas estão sendo bem aproveitadas
e se o planejamento favorece o envolvimento da família e da comunidade na
escola.
Com
base no levantamento de dados e informações referentes à realidade escolar,
pode-se afirmar que a EEB Maria Duarte Vasconcelos apresenta potencialidades em
todas as dimensões, destacando-se: a) relações
interpessoais e trabalho coletivo: pautadas no acolhimento, na cooperação e
no trabalho coletivo, há APP, CDE, NEPRE, Conselho de Classe e Grêmio
Estudantil atuantes e com representatividade de todos os segmentos que formam a
escola. Toda a comunidade escolar
interna e externa é atendida com atenção e respeito. Há parcerias entre
empresas locais e a escola na realização de ações coletivas. .b) respeito aos tempos escolares: as aulas
iniciam-se e terminam no horário. Devido ao grande número de crianças que se
machucavam durante o recreio, optou-se pelo recreio monitorado pela equipe
gestora. Após o lanche, as crianças são orientadas a brincar de roda, bambolês,
morto ou vivo, passa anel, bolinha de gude, entre outros, o que minimizou a
quantidade de incidentes. A escola dispõe de momentos periódicos para o
planejamento coletivo e cooperativo da prática pedagógica e o horário previsto
para cada aula é claramente definido e seguido pelos professores que dedicam
todo o tempo das aulas para atividades que objetivam a aprendizagem,
concentrando-se nas atividades de ensino. A escola elabora seu calendário
letivo, com atividades e eventos importantes, que favorecem a integração
família e escola e a aprendizagem, obedecendo à legislação e fixando-o no hall
de entrada da escola. c) gestão
democrática participativa: a equipe gestora avalia as atividades
desenvolvidas por todos os colaboradores da escola, identificando algumas das
necessidades de aperfeiçoamento para a melhoria de suas habilidades
profissionais, bem como organiza espaço e tempo para que os membros da equipe
escolar se reúnam, troquem experiências, estudem, planejem, todavia não se
consegue a participação e o engajamento de todo o corpo docente. A equipe
gestora permanece na escola durante o período de atividades escolares, e é
encontrada facilmente supervisionando o trabalho da escola. São realizadas
atividades esportivas, culturais e comemorativas regulares com a participação
de pessoas convidadas. Há o blog da
escola e uma página no facebook, nas
quais são postadas diferentes ações. A escola costuma ceder espaços para a
realização de atividades de interesse dos alunos, pais e professores. A escola
fica aberta aos sábados para ensaio do grupo de dança, e, de agosto ao início
de setembro, para a fanfarra. d) acompanhamento
da prática docente: apesar do número restrito dos profissionais de apoio
pedagógico, há o acompanhamento, a orientação e a avaliação do trabalho e da
prática docente. Busca-se desenvolver práticas inovadoras para atender as
diferentes necessidades e ritmos de aprendizagem dos estudantes - com a
utilização adequada de recursos didáticos e tecnologias educacionais, que
favoreçam o trabalho em equipe, a trans e interdisciplinaridade, a
contextualização e a apropriação de saberes. Os professores têm informações
atualizadas sobre tecnologia e recursos educacionais. Grande parte dos
professores é comprometida com os objetivos e metas da escola. e) currículo integrado: atualizado
periodicamente para atender os interesses e as necessidades dos estudantes e da
comunidade, em consonância com o projeto pedagógico da escola, as Diretrizes e
Orientações Curriculares Nacionais, Estaduais e Municipais, o currículo envolve
a inter e a transdisciplinaridade, enfatizando a formação integral dos alunos.
f) conhecimento de diferentes
metodologias de avaliação: os professores conhecem diferentes metodologias
de avaliação. Os resultados de aprendizagem (avanços alcançados e dificuldades
enfrentadas pelos alunos) são analisados pela equipe gestora e pelos
professores, a fim de obter informação para o planejamento das aulas e dos
projetos, tendo por objetivo a realização contínua de mudanças para melhorar a
qualidade do rendimento escolar. A escola estabelece relação clara entre os
objetivos de aprendizagem, as atividades de ensino e a avaliação dos alunos. Os
resultados da avaliação da aprendizagem são considerados nos planejamentos
institucionais, nas discussões sobre currículo e no projeto pedagógico. São
utilizados diferentes instrumentos de avaliação e criadas variadas situações de
aprendizagem, envolvendo diferentes tipos de conteúdos de aprendizagem. g) inclusão e social escolar: crianças e
adolescentes com deficiência estudam nas mesmas salas de aula em que os alunos
sem deficiência, e ainda, dependendo da necessidade, são contratados professores
bidocentes. h) acompanhamento da
frequência escolar: há a verificação e o monitoramento da frequência
escolar e dos registros no Apoia e no Programa Federal Frequência Escolar dos
alunos que recebem o Bolsa Família, garantindo sua lisura e planejando no coletivo
ações que possam garantir a permanência com sucesso do aluno na escola. Também
se mantêm fidedignos os dados do Transporte Escolar. i) formação docente periódica: a escola realiza paradas pedagógicas,
palestras e reuniões para atualização pedagógica. j) Projeto Político-Pedagógico coletivo: é fruto de construção
coletiva, está em constante reavaliação e reformulação.
Como
fragilidades, há um prédio escolar
antigo, com muitas improvisações, pouca acessibilidade e não equipado para
atender toda a demanda. Sua infraestrutura é causadora de salas superlotadas e
impede a implantação do SAEDE e do Mais Educação e a ampliação da oferta do
PENOA. Apesar de todo o corpo docente conhecer a legislação e diferentes
metodologias de ensino, e a equipe gestora motivar bons resultados nas
avaliações realizadas, nem sempre,
mesmo que necessário, faz-se recuperação
paralela de conteúdos e notas, e ainda há
registros de abordagens pedagógicas arcaicas e monótonas. O absenteísmo e a impontualidade de
alguns professores dos anos finais e do ensino médio são vistos como um
problema na escola. Além disso, há
profissionais que não participam das capacitações e reuniões ofertadas pela
escola. Mesmo com o constante acompanhamento da frequência escolar e dos
resultados das avaliações, o número de
alunos evadidos e retidos ainda é preocupante. O IDEB da escola está abaixo da
média do Brasil.
Dimensão
Administrativa
A
organização da escola como um todo envolve as formas de gestão de pessoal e de
programas que garantam os meios para que o trabalho pedagógico se realize com
êxito.
A
equipe gestora é composta por uma diretora com especialização em Coordenação
Pedagógica e mestrado em Ciências da Linguagem, dois assessores de direção com
especialização, um em História e a outra em Metodologia dos Anos Iniciais, um
assistente técnico-pedagógico com especialização em Metodologia do Ensino e uma
assistente de educação com especialização em Matemática. O corpo docente é
formado por vinte professores efetivos, sendo dezenove com especialização e um
com graduação na área de atuação, destes, quatro estão readaptados; vinte e
três professores ACT’s, sendo treze com especialização, dois com graduação e
oito cursando a graduação. O corpo discente é formado por aproximadamente 780
alunos, sendo sete alunos de inclusão. A limpeza do prédio fica a cargo dos
cinco serventes contratados pela APP. A merenda é de responsabilidade da
Risotolândia, com apenas duas merendeiras, e cabe à escola a fiscalização e o
controle. A escola também oferta o Programa Mais Educação no contraturno
escolar para 140 alunos do Ensino Fundamental e o PENOA a apenas 37 alunos dos
Anos Iniciais, por falta de salas de aula.
O
governo catarinense cumpre a Lei do Piso Salarial do Magistério, assegurando-lhes
a valorização profissional, preconizada na Carta Magna, regulamentada no artigo
67 da LDB (BRASIL, 1996) e nas resoluções que a sucederam. Desde 2011, os
vencimentos de todos os níveis da carreira aumentaram significativamente, porém
há a necessidade de descompactar a carreira para reconhecer a formação
profissional.
O
atendimento aos pais é feito sempre que comparecem à escola e as reuniões são
marcadas com antecedência, em local e horários adequados. Quanto ao atendimento
aos alunos e professores, há uma agenda semanal.
A
escola possui Grêmio Estudantil, APP e CDE atuantes.
A
avaliação institucional, realizada semestralmente, é importante e necessária
porque é um instrumento de acompanhamento do processo, buscando subsídios para
a tomada de decisões para a melhoria e aperfeiçoamento da qualidade da U.E.
Durante
o ano letivo, percebem-se conflitos interpessoais e, às vezes, problemas na
comunicação interna.
A
escola recebe recursos do PDDE Escola, PDDE Qualidade e do PDDE Educação
Integral/ Mais Educação utilizados na manutenção, conservação e pequenos
reparos da U.E., na aquisição de materiais de consumo, na capacitação e
aperfeiçoamento dos profissionais da escola e aquisição de material didático e
pedagógico, conforme prioridades definidas por todos os segmentos. Desde o ano
de 2014, a escola também recebe recursos do Cartão CPESC, para reparos
emergenciais, e serviços de manutenção do SICOP, por meio da Unidade
Mantenedora. Neste ano de 2015, também foi validado para recebimento de recursos
o PDDE Escolas Sustentáveis. A APP também capta recursos através de parcerias e
realização de eventos. Existem reuniões para definir as prioridades e realizar
a prestação de contas.
Dimensão
Física:
O
prédio da Unidade Escolar é antigo e requer constantes melhorias. A área
construída é de 1.412,18 metros quadrados. O espaço está distribuído em 14
salas de aula, 1 biblioteca, 1 sala de vídeo, 1 secretaria, 1 sala de direção,
1 almoxarifado, 2 cozinhas, 1 depósito de alimentos, 1 sala de apoio, 1 laboratório
de informática, 8 sanitários de estudantes, sendo 1 deles acessível, 1
sanitário de funcionários, 1 refeitório aberto, 4 rampas, 1 parquinho infantil
e duas quadras esportivas em péssimas condições.
São
necessários constantes reparos na rede elétrica, reforma das quadras e de parte
da cobertura da escola, construção de salas de aula e aquisição de
ares-condicionados.
A
escola não possui laboratórios de Ciências e afins. Não existe uma área
adequada para reuniões e eventos, e não há uma estrutura arquitetônica e
equipamentos necessários para a acolhida dos alunos com necessidades especiais.
O
prédio da escola é limpo, com exceção dos banheiros, devido ao número insuficiente
para atender à demanda A insatisfação quanto à segurança da comunidade escolar,
já que a escola não possui um vigia ou porteiro.
O
pátio, mesmo sem cobertura, é aproveitado para atividades recreativas e
pedagógicas quando necessário. Existem plantas, árvores e flores na escola e
também lixeiras espalhadas para facilitar seu uso.
Há
em tramitação documentação de um terreno que foi doado por um empresário da
região para construção de uma escola nova para atender à demanda.
METAS, OBJETIVOS E AÇÕES
Meta 1: Alfabetização
de 100% dos alunos, no máximo, até o 3º ano do EF a partir de 2016 até 2019.
Objetivos: Promover
a qualidade da educação básica e a melhoria da aprendizagem e do fluxo escolar,
assegurando a alfabetização de todos os alunos na idade certa.
Ações: Realizar
formação continuada com os professores do bloco alfabetizador, por meio de
estudo de textos, análise das práticas uma vez por mês; Acompanhar semanalmente
os planejamentos na hora-atividade do professor; Monitorar os resultados de
aprendizagem, fazendo os encaminhamentos necessários nos casos de crianças com
necessidades de acompanhamento especializado; Ofertar atividades
extracurriculares aos alunos com incentivo às diferentes habilidades; Implantar projetos de incentivo à leitura;
Fomentar o uso de práticas docentes inovadoras, de diferentes tecnologias e de
avaliações formativas.
Período: Durante
a vigência deste plano.
Público alvo: Professores,
pais e alunos.
Recursos: Fonte
específica para capacitação de profissionais da educação básica e para
implantação do Mais Educação; recursos da APP; parcerias com instituições
privadas e públicas.
Responsáveis: Equipe
gestora.
Meta 2: Aumentar
3 pontos na média do IDEB até 2019.
Objetivos: Melhorar
o desempenho o IDEB da escola
Ações: Realizar
avaliação institucional uma vez ao ano.
Instituir
instrumentos de autoavaliação docente e discente nos desdobramentos do Conselho
de Classe; Realizar simulados; Instrumentalizar os professores para que
utilizem metodologias diversificadas que envolvam as habilidades de leitura,
escrita, interpretação e cálculo; Realizar palestras, relato de experiência de pais/profissionais,
saídas de campo, intercâmbios com alunos de outras escolas, participação em
gincanas, jogos, festivais e olimpíadas para que os estudantes percebam a
importância de estudar.
Período:
Durante a vigência deste plano.
Público alvo: professores
e alunos.
Recursos:
Recursos do PDDE, do CPESC e da APP; parcerias com instituições privadas e
públicas
Responsáveis: Equipe
gestora e membros do NEPRE.
Meta 3: Redução dos índices
de retenção e evasão escolar de 19% para 5% até o ano de 2019.
Objetivo: Reduzir
os índices de retenção e evasão escolar.
Ações: Organizar
grupos de estudos sobre o processo de avaliação do ensino-aprendizagem, com a
participação dos diversos segmentos da comunidade escolar; Promover debates e
trocas de experiências sobre práticas pedagógicas inovadoras e formas de
avaliar o percurso formativo do aluno; Período:
Durante a vigência deste plano.
Público alvo: professores
ealunos.
Recursos:
Fonte específica para capacitação de profissionais da educação básica; recursos
da APP; parcerias com instituições privadas e públicas.
Responsáveis:
Equipe gestora e todos os professores.
Meta 4: Aumentar
em 95% a assiduidade e pontualidade dos
profissionais da escola até o ano de 2019.
Objetivos: Garantir
a efetivação do cumprimento dos dias letivos.
Ações: Estruturar cronogramas
de trabalho para que, no caso de
faltas, os alunos não fiquem sem aulas; Motivar os profissionais através de
palestras e atividades de reconhecimento de seu trabalho; Adquirir um ponto
eletrônico.
Período: Durante
a vigência deste plano.
Público alvo: professores
e alunos.
Recursos:
Fonte específica para capacitação de profissionais da educação básica; recursos
da APP; parcerias com instituições privadas e públicas.
Responsáveis:
Equipe gestora e todos os professores.
Meta 5: Realizar,
em cada ano, pelo menos, uma formação continuada em serviço, considerando as
necessidades e demandas.
Objetivos: Capacitar
os professores para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras e de
novas formas de avaliação; Ressignificar o currículo e a práxis pedagógica,
através da articulação trans e interdisciplinar.
Período: Durante
a vigência deste plano.
Público alvo:Professores.
Recursos:
Parcerias com instituições privadas e públicas e recursos do PDDE.
Responsáveis: Equipe
gestora.
Meta 6: Ampliar
em 80% das campanhas de prevenção na escola, sobretudo, no período noturno, com
base nos dados do PPP e no livro ata das Entidades Democráticas.
Objetivos:
Combater a evasão dos alunos expostos a fatores de risco; Diminuir os casos de
gravidez precoce e do uso de entorpecentes; Criar uma cultura de paz.
Ações: Palestras, reuniões
e debates; Rodas de conversas, em que pais falam de suas profissões; Visitas a
Feiras das Profissões; Distribuição de panfletos explicativos; Passeata;
Passeio rústico; Gincana da Paz; Torneios, campeonatos, circuitos.
Período: Durante
toda a vigência do plano.
Público alvo:
Alunos, com maior ênfase aos do Ensino Médio Noturno.
Recursos:
Recursos da APP e parcerias com Polícia Militar, Secretaria Municipal de Saúde
e Universidades.
Responsáveis:
NEPRE, Grêmio Estudantil, CDE, professores e equipe gestora.
Meta 7:
Criação de uma cultura de participação, congregando 85% dos pais/responsáveis
nas reuniões, eventos e outras atividades, até 2019;
Objetivo:
Estreitar os laços entre as famílias e a escola, visando uma gestão participativa.
Ações: Reuniões e eventos;
Entrevistas; Debates; Piquenique; Reelaboração do PPP e do PGE; Cooperação em
atividades diversificadas, por exemplo: horta escolar, desenvolvimento de
materiais com artigos reciclados ou de brinquedos antigos, trabalho voluntário,
ensaio da banda para o desfile cívico, etc.
Período:
Durante toda a vigência do plano.
Público alvo:
Famílias.
Recursos: recursos
da APP; parcerias com instituições privadas e públicas.
Responsáveis:
NEPRE, Grêmio Estudantil, CDE, APP, professores e equipe gestora.
Meta 8: Realizar
uma avaliação institucional anual com a participação de todos os segmentos.
Objetivos: Avaliar
o trabalho da escola; Deliberar ações para superar as dificuldades
diagnosticadas.
Ações:
Currículo
flexível, voltado aos saberes integrados, com a valorização de uma educação
integradora, aberta para a valorização da diversidade de identidades e de
saberes, através da trans e da interdisciplinaridade; Organização de
formulários avaliativos com questões para todos os segmentos. Coleta dos dados por meio dos questionários;
Análise e socialização dos dados.
Período: Durante
toda a vigência do plano.
Público alvo:
Comunidade escolar.
Recursos: Sem
custos.
Responsáveis: Comunidade
escolar.
Meta 9: Ofertar
um ambiente adequado para toda a comunidade escolar, com vistas a assegurar o
acesso, a permanência e qualidade de aprendizagem para 100% dos estudantes da
educação básica até 2019.
Objetivo: Ofertar
um ambiente seguro e adequado para toda a comunidade escolar, com salas de
aulas suficientes e acessíveis.
Ações: Solicitar
ao governo estadual a construção da escola nova no terreno doado pelo
Sr.Aldelei Scremim ou a ampliação e reforma do prédio escolar.
Período:
Durante a vigência do plano.
Público alvo: Comunidade
escolar interna e externa.
Recursos:
Parcerias entre as esferas estadual e federal.
Responsáveis:
Gerente de educação, prefeito, equipe gestora: Conselho Deliberativo Escolar e
APP.
Meta 10:
Garantia de uma escola 100% acolhedora, limpa, organizada e segura até 2019;
Objetivos:
Assegurar o bom funcionamento da Unidade Escolar; Fiscalizar a qualidade e a
quantidade da merenda ofertada aos alunos; Zelar pela limpeza, segurança e
acolhimento de toda a comunidade escolar e local.
Ações: Vistoria in loco;
Divisão de funções; Projetos institucionais; Cronograma e realização de
reuniões regulares com os diferentes segmentos da escola; Fiscalização e
controle da merenda escolar; Economia dos materiais de limpeza.
Período: Durante
toda a vigência do plano.
Público alvo: Comunidade
escolar.
Recursos: Recursos
do PDDE, CPESC e da APP.
Responsáveis: Equipe
gestora, APP e serventes.
Meta 11:Redução
de 5% dos gastos com energia elétrica e água, a cada ano, até o ano de 2019;
Objetivo:
Diminuir os gastos com energia elétrica e água.
Ações: Vistoria in loco;
Orientação dos serventes quanto à escassez de água; Campanhas de
conscientização na escola e na comunidade.
Período:Durante
toda a vigência do plano.
Público alvo:Comunidade
escolar.
Recursos:Sem
custos.
Responsáveis:Equipe
gestora.
Meta 14:Realização
de pelo menos 3 (três) eventos anuais para arrecadação de recursos financeiros.
Objetivo: Contribuir
para a conservação e manutenção do prédio, equipamentos e instalações; Adquirir
materiais pedagógicos; Contratar palestrantes.
Ação:Realizar atividades
culturais e de lazer, envolvendo a comunidade escolar para a arrecadação de
recursos financeiros.
Período:Durante
toda a vigência do plano.
Público alvo:
Comunidade escolar.
Recursos:Recursos
da APP e parcerias com empresas locais.
Responsáveis:Equipe
gestora, profissionais da escola, voluntários e Entidades Democráticas.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da
República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2006. BRASIL, Ministério da
Educação e Cultura. Lei nº 9394/96. Brasília, DF, 1996. CAETANO, Luciana.
Relação escola e família: uma proposta de parceria. Dialógica, 2004.
CURY, Carlos Roberto. O
direito à educação: um campo de atuação do gestor educacional na escola. 2013.
GADOTTI, Moacir. Gestão
Democrática e qualidade de ensino. Iº FÓRUM NACIONAL DESAFIO DA QUALIDADE TOTAL
NO ENSINO PÚBLICO, 28 a 30 de julho de 1994 - Minascentro, Belo Horizonte – MG.
LÜCK, Heloísa. A gestão
participativa na escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
LUCKESI, Carlos Cipriano.
Gestão Democrática da escola, ética e sala de aula. ABC Educatio, no 64. São
Paulo: Criarp, 2007.
OLIVEIRA, Cynthia
Evangelista; MARINHO-ARAÚJO, Claisy Maria. A relação família-escola:
intersecções e desafios. Estudos de Psicologia. Campinas, 2010.
OLIVEIRA, João Ferreira;
MORAES, Karine; DOURADO, Luiz Fernandes. Gestão escolar democrática:
definições, princípios e mecanismos de implementação. 2010.
PARO, V. H. Escritos sobre
educação. São Paulo: Xamã, 2001.
PEREZ, Marcia C. Argenti.
Família e escola na contemporaneidade: fenômeno social. Revista Ibero-Americana
de Estudos em Educação, v. 4, 2009.
PPP da EEB Maria Duarte
Vasconcelos. 2015B.
SANTA CATARINA. Plano
Estadual de Educação. Lei no 16.794, de 14 de dezembro de 2015.
SANTA CATARINA. Proposta
curricular de SC: formação integral na Educação Básica. SED, 2014.
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